quinta-feira, 11 de junho de 2009

Pico do Areeiros: caminhadas radicais

Devido a sua flora exuberante, a ilha da Madeira é um destino muito apreciado por quem gosta do contato com a natureza.

Na cidade de Funchal é fácil obter nas recepções dos hotéis folhetos de agências locais que fazem excursões de um dia para visitar os dois lados principais da ilha.

De ambos lados há belas paisagens. Do lado oeste passa-se pela cidade de Câmara de Lobos (antiga vila de pescadores), Cabo Girão, o mais alto promontório da Europa e o segundo mais alto do mundo (580m), e Porto Moniz, com suas piscinas naturais de origem vulcânica.

Do lado este, passa-se por Camacha e seu pólo produtor de vime a caminho do Pico do Areeiros, o segundo ponto mais alto da ilha (1810m). Depois de visitar o Ribeiro Frio, um viveiro de trutas, parte-se para Santana, com suas casinhas típicas. Em seguida, chega-se à Ponta de São Lourenço, o ponto mais próximo da África. No caminho também se avista o Curral das Freiras, uma vila encravada num vale onde as freiras e as jovens se refugiavam durante o ataque de piratas.

Magro, alto e muito bem informado, o madeirense José Vieira conduz a van da Inter Tours, repleta de portugueses do continente. No caminho, mostra os peleiros, que são as casinhas construídas para abrigar uma ou duas vacas dos pequenos proprietários locais (não se vê gado nos campos como no Brasil).

Como a parada no Arieiros é rápida e o local é realmente muito bonito, vale a pena voltar para passar o dia, seja por ônibus ou aluguel de carro. Nesse caso, convém calçar botas de escalada e casaco bem quente, com luvas, gorro e cachecol, pois devido à altitude mesmo na primavera os ventos são fortes e a temperatura bem fria.

Texto e fotos: Monica Martinez

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