domingo, 8 de junho de 2014

O berço da civilização ocidental

Restos da esculta do templo Pathernon , dedicado à Atena

Atena levou a melhor sobre o deus do mar, Netuno, e se tornou a deusa da cidade de Atenas, até hoje a principal da Grécia. É difícil não se emocionar ao visitar o país, pois boa parte das nossas raízes culturais, caso da nossa racionalidade, ainda estão lá estão, visíveis em alguma medida. É o caso do Partenon, cujas ruínas dominam majestosamente o ponto mais alto da cidade.

Teoria: nome de rua
Nascia ali, há 2 500 anos, o pensamento investigador, inquisitivo, que culminaria no individualismo contemporâneo e que, a partir daquele momento, se contraporia gradualmente ao pensamento mítico.

Nasciam ali estruturas sociais poderosas, como a democracia -- na qual, em tese, todo cidadão tem o direito à voz.

Brotaria ali, também entre os gregos, tradições cultuadas até hoje, como o amor aos esportes e os Jogos Olímpicos.

Emotivo, o povo grego é um ótimo anfitrião, embora é preciso reconhecer que as coisas não funcionem impecavelmente. Mas a excelente comida, os afetos e as paisagens paradisíacas suprem um certo caos criativo que impera no país.

Delfos, patrimônio mundial pela Unesco. 
É bom saber que há a Grécia continental e as ilhas. No continente, o idioma e a falta de sinalização em inglês nas estradas torna difícil alugar um carro e sair por aí. Mas os tours (diários ou de alguns dias, oferecidos por agências como a Ivis Travel (3, Mitropoleos Street, 10557, na praça Sintagma), são uma boa opção.

Neste caso, é imperativo visitar Delfos, que era reverenciado pelos gregos antigos como o omphalos, isto é, o umbigo do mundo. As sacerdotisas de Delfos, devotadas ao deus Apolo, eram famosas pelos poderes de seus oráculos, que a tradição dizia ter sido herdado da serpente Píton. Tradições posteriores, como a dos índios estadunidenses, já teriam uma leitura mais ampla deste conceito tribal: o sagrado é representado localmente, mas está presente em todo o lugar. Segundo o mitólogo estadunidense Joseph Campbell (1904-1987), por exemplo, era o que dizia o líder espiritual sioux Black Elk (1863-1950), referindo-se às montanhas sagradas.

A boca do leão, entrada para Micenas
Outro sítio arqueológico que realmente vale a visita é Micenas, com cerca de 3 500 anos. Segundo a tradição, Micenas teria sido fundada por Perseu, tendo sido o reino do mítico Agamenon, irmão de Menelau -que, como se sabe, teria perdido a bela esposa Helena para Páris, o que deu início à guerra de Troia. Guerra, aliás, que nos faria herdeiros da fantástica Ilíada e da Odisseia, do poeta Homero, que teria vivido no século 8 a.C..  As cerâmicas e os tapetes locais são maravilhosos.


A acústica perfeita de Epidauro
Outro tour interessante é o que une o teatro de Epidauro, conhecido pela acústica perfeita. Ainda hoje, das últimas bancadas, ouve-se com precisão o som de palmas ou moedas sendo atiradas ao chão no centro da sua base. Epidauro também é famoso por ter sido o local de nascimento de Asclépio ou Esculápio, o filho de Apolo que se tornaria o deus da medicina. Como antigo centro de cura, Epidauro tem um pequeno e interessante museu dedicado às artes médicas.

Aegina, bela vista e pistaches de primeira
Vale a pena fazer um dos cruzeiros de um dia, como os oferecidos pelas agências ou diretamente adquirido pela Hydraiki para conhecer três ilhas mais próximas do continente. A primeira parada é em Poros. Hydra é uma cidade encantadora com muitas lojinhas para comprar artesanato em prata e olhos-grego para presentear os amigos na volta. Em Aegina desfruta-se de uma belíssima vista e da visita à igreja de São Nectário, protetor da saúde, e às ruínas do templo de Apolo, que formaria, com Partenon (Atenas) e Sounion (Netuno), um triângulo protetor mágico. A costa de Aegina é tranquila e bem adequada para banhos no azulíssimo mar.

Cabo Sounio, a uma hora do centro da cidade

Outro ponto importante a se visitar é dedicado ao deus do mar, Netuno. Trata-se do cabo Sounio, que pode ser acessado com facilidade de ônibus local a partir da praça Sintagma. A viagem em si é uma festa, sobretudo se feita no final de semana, com os moradores carregando merendas e cadeiras para desfrutar do dia nas diversas praias da costa litorânea. As ruínas valem a visita e, ao final, uma boa pedida é usar os serviços do Aegeon Hotel para almoçar e desfrutar do belíssimo azul profundo do mar Egeu.

Texto: Monica Martinez


sexta-feira, 6 de junho de 2014

O refúgio do papa

Castel Gandolfo, às margens do Lago Albano

Quando renunciou, no dia 28 de fevereiro de 2013, o Papa Bento XVI deixou o Vaticano e partiu para a residência de verão papal, Castelo Gandolfo.

O Papa Bento XVI
Esta comuna italiana fica próxima de Roma, de onde se pode ir tranquilamente de trem por menos de € 10 (dez euros). Com quase sete mil habitantes, Castel Gandolfo é um local extremamente tranquilo e aprazível, que vale a visita.

Os interessados podem assistir a homilia papal no verão, enquanto os apreciadores de boa gastronomia podem se deliciar com o menu dos restaurantes. Para bolsos mais abastecidos, há os restaurantes sofisticados à beira do lago de águas azuis cristalinas, cuja vista é maravilhosa. Aos bolsos mais magros, há também os restaurantes mais modestos, porém com ótima comida, que se distribuem no caminho para o largo papal.

Seminaristas portugueses
Interessante também é conversar com os peregrinos, muitos deles religiosos, outros não, que vão ao local.

Texto e fotos: Monica Martinez

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Para Roma, com amor

No Museu do Vaticano, preciosidades como o teto da capela Cistina

Chegar dirigindo em Roma é uma experiência angustiante, que não desejo a ninguém. Quem acha que o trânsito paulistano é de matar talvez não tenha tentado dirigir na capital italiana. De toda forma, depois que você devolve o carro na locadora e cai de joelhos, agradecendo por ter entregue o veículo no prazo e ainda estar vivo, começa imediatamente a curtir a cidade.

O Coliseu
Uma região boa e barata para se ficar é nas proximidades da estação Termini, com deslocamentos garantidos para todo lugar. Como disse uma amiga que se mudou para a cidade, é feioso, mas não perigoso. Dali, Roma está a seus pés, literalmente, a começar pelo imponente Coliseu. O prático Roma Pass dá direito a desfrutar de uma ampla gama de atrações, com deslocamentos inclusos.

Outra opção é a barroca Fontana de Trevi, onde a bela Anita Ekberg entrou na água, à convite de Marcello Mastroiani, no La Dolce Vita de Fellini.

Em Roma, contudo, meu lugar favorito é a Via Appia, a rainha das estradas. E olhe que os arquitetos romanos entendiam do riscado: o Coliseu era evacuado, em caso de emergência, em 15 minutos. Tempo muito próximo do que aconteceria num grande estádio hoje em dia. Ainda com um verde e uma calma exuberantes, é na Via Appia onde se encontram as catacumbas, aliás local os primevos cristãos se reuniam, não se escondiam. 

Na organizada catacumba de São Sebastião, por exemplo, você encontra doutorandos como guias, que esclarecem detalhes daquele misterioso período do primeiro século de nossa era -- que tanta influência exerce até hoje.

A beleza das Termas de Calacalla
Em Roma gosto também de desfrutar da paz das Termas de Caracalla, construídas no século III d.C., cujas ruínas -- misteriosamente sem edifícios no entorno -- permitem ter uma ideia de como era grandiosa a Roma antiga.


Texto e fotos: Monica Martinez


sábado, 3 de maio de 2014

O centro mundial da ecologia

A Basílica dedicada a Santa Clara, em Assis

Assis é uma cidade luminosa. No verão, devido ao alto contraste entre as construções de pedra clara e o céu azul cobalto, a cidade italiana, localizada na região da Umbria (província de Perugia), com pouco mais de 24 mil habitantes, transmite harmonia e paz.

Melhor começar a visita pelos arredores da cidade, para conhecer Porciúncula (em italiano La Porziúncola), igrejinha do século IV restaurada por São Francisco de Assis (1182 - 1226). Ela se encontra hoje protegida dentro de uma igreja maior, a basílica Santa Maria dos Anjos.

Se chegar ao local próximo à hora do almoço, uma dica é a Trattoria degli Angeli, um restaurante pequeno e encantador, cujo cardápio convidativo oferece  massas frescas caseiras a preços acessíveis.

Em seguida, é partir para Assis propriamente dita. A basílica de São Francisco começou a ser construída dois dias após a morte de são Francisco, e foi decorada pelos maiores artistas da época. Os afrescos A Vida de São Francisco, de Giotto (1266 - 1337), por exemplo, são espetaculares.

Assis, uma cidade luminosa
Outra boa pedida é visitar a bela Basílica de Santa Clara. Ela foi  construída em 1260 para abrigar as relíquias da fundadora do ramo feminino da ordem franciscana. Santa Clara (1193-1253) idealizou a Ordem de Santa Clara, também conhecida por Ordem das Clarissas.

Trata-se de um roteiro que é possível de ser percorrido em dois dias, mas o local é tão encantador que talvez valha a pena planejar um estadia um pouco maior para desfrutar da tranquilidade local.

Texto e fotos: Monica Martinez

quinta-feira, 1 de maio de 2014

O berço do renascimento italiano


No coração da Toscana, a cidade de Florença -- ou Firenze em italiano -- tem pouco mais de 370 mil habitantes distribuídos em seus 102 km².

Por todas as outras medidas, Florença é grandiosa. Não se poderia esperar menos, afinal, do berço do Renascimento italiano! Do século XV ao XVIII, foi governada pela família Médici, cuja riqueza fomentou a arte e o humanismo.

Cidade natal do escritor e poeta italiano Dante Alighieri (1265-1321), autor da Divina Comédia, transitaram por lá pintores do calibre de Giotto (1266-1337), Botticelli (1445-1510), Leonardo da Vinci (1452-1519), Michelangelo (1475-1564) e Rafael (1483-1520), apenas para citar alguns exemplos.

Não por acaso, visitar a Galleria Della Uffizi é um must! Encomendada pelo duque Cosme I de Médice em 1560, ela possui um acervo imperdível, com todos os nomes acima e mais. Para evitar-se as imensas filas na entrada, recomenda-se comprar os ingressos com antecedência no site.

Uma experiência interessante para quem está acostumado com uma vida simples é ficar no Ostello Villa Camerata, um hostel localizado numa bela vila renascentista do século XVI. A dica vale sobretudo para quem está de carro, pois o local fica nas cercanias da cidade.

Texto e fotos: Monica Martinez

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Irlanda Mágica



A República da Irlanda é um país que atrai cada vez mais turistas brasileiros, bem como estudantes, pois há uma relação interessante de custo-benefício em ali aprender ou reforçar o inglês em comparação a Londres, por exemplo, uma cidade bem mais cara.

Além da vantagem econômica do pagamento em euros e não em libras esterlinas, o fato é que a Irlanda é um país encantador. Sua capital, Dublin, contém atrativos únicos, como a visita à fábrica da Guiness, cerveja escura símbolo do país. O povo, alegre e descontraído para os padrões anglo-saxões, agita os pubs, embalados pela animada música tradicional ou suas releituras contemporâneas.

Uma visita ao Trinity College Library Dublin permite conhecer iluminuras medievais surpreendentes, como o Livro de Kells, datado de 800 a.C. Há também o James Joyce Centre, ponto de destaque para amantes da obra do autor dublinense.



Para muitos, estes já seriam indicadores suficientes para decidir positivamente por uma viagem. Contudo, há mais. Dublin é cercada de verde, um item importante para amantes da Natureza. Um
destino atraente é o Wicklow Mountains National Park, cuja beleza da flora e fauna é inesperada. Se você contratar um tour para o local, correrá o risco de se deliciar a bordo com o café irlandês: café forte com uma boa dose de whisky nacional. Como mesmo nos dias quentes do verão o local é frio para os padrões brasileiros, a mistura é bem-vinda para esquentar o corpo!

Monica Martinez

quarta-feira, 5 de março de 2014

Ah, Parma! Manja que te fa bene!

O castelo de Torrechiara

Localizada na região da Emília-Romagna, a cidade de Parma é cara aos brasileiros. Afinal, poderíamos viver sem o maravilhoso queijo parmesão, o presunto de parma, o bife a parmegiana e as pastas da Barilla -- mas a vida certamente seria menos gostosa. Comida boa à parte, o fato é que vale a pena visitar esta bela cidade medieval. Nas fotos desta página, por exemplo, o castelo de Torrechiara, com seis séculos, fica a menos de 20 quilômetros do centro de Parma. Ele foi cenário do filme LadyHawke (em português, o Feitiço de Áquila), de 1985.


Texto e fotos: Monica Martinez

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Deixei meu coração na pequena Brendola

Brendola, dourada, sob o sol matinal

Brendola é uma pequena comuna localizada no Vêneto, ao nordeste da Itália, na província de Vicenza, com 25 km² e pouco mais de seis mil habitantes. Descobri-la no verão de 2012 foi uma surpresa.

Igreja de San Michele
Em alguma medida, a parte antiga da cidade continua como desde sempre, com suas construções antigas empoleiradas na parte alta. Ao redor, o verde dos campos, que no verão se tingem de dourado pelo trigo maduro. Com a colheita os campos vão se enchendo de rolos dourados, da palha que no inverno aquecerá a cama das criações.

No alto da comuna está a Igreja de San Michele, que data de 1846, mas continua com ofícios regulares. Meu bisavô paterno, Pietro Rodighiero, pai de Paulo, foi  batizado aqui em 1884 e foi uma emoção ver seu nome no livro de registro de batizados.

Arcanjo Miguel, da coragem
Em seu pórtico, há mais de um século, o arcanjo São Miguel continua sua missão de manter o mal no devido lugar. Na representação da imagem, não é a serpente que é mantida sob as botas, mas o próprio demônio, que se encolhe, com medo, diante do esplendor do escudo do mensageiro divino e de uma espada agora imaginária, imune ao mal, mas que parece não ter resistido às intempéries do tempo.
Julia, do La Quiete

Ao lado da Chiesa San Michelle, o melhor bed & breakfast do mundo: La Quiete, A Calma em bom português. Não poderia haver nome melhor para a pousada: tudo nela é paz, salvo a da consciência, após consumir os quitutes que a proprietária, Júlia, se esmera em oferecer. Trata-se de uma casa antiga totalmente reformada, onde móveis antigos de madeira maciça garimpados ao longo das décadas garantem o clima antigo, devidamente mesclado com arquitetura contemporânea.










Ao lado de La Quiete, o restaurante Novecento. Não houve tempo para degustar seu cardápio, mas o aroma que exalava sugeria comida boa e acolhimento!

Monica Martinez

domingo, 5 de janeiro de 2014

A cidade de Julieta


A cidade de Verona, no Vêneto italiano, é marcada pela história de Romeu e Julieta, de William Shakespeare. O balcão de Julieta, onde Romeu teria se esgueirado, está lá, pronto a ser visitado. Tão interessante quanto é a tradição de as jovens tocarem nos seios da estátua de Julieta -- garantia de encontrar ou, quem sabe, manter um amor.

A cidade cresceu, mas nela as lojas de marca convivem em certa harmonia com a fabulosa arquitetura histórica -- o que levou a Unesco a declarar Verona um patrimônio da humanidade. Prova é o gigantesco anfiteatro romano, hoje em dia usado como arena para shows e demais eventos. Com um diferencial: há um enorme estacionamento bem perto, prova de inteligência de quem projetou o novo uso.



Um personagem em comum que a cidade guarda com o Brasil é Giuseppe Garibaldi (1807-1882), que por aqui lutou pelo movimento separatista do sul do país durante o Segundo Império e por lá lutou a favor da unidade italiana. Do Brasil, Garibaldi levou Anita, com quem se casou e teve filhos.

Texto e fotos: Monica Martinez




sábado, 4 de janeiro de 2014

A eloquente Pádua


Pádua ou, em italiano, Padova, é uma grande surpresa encravada no Vêneto, no nordeste do país. Trata-se de uma grande oportunidade para visitar uma cidade universitária medieval. A história da Universidade de Pádua remonta à 1222, quando foi criada por dissidentes da Universidade de Bolonha, a mais antiga universidade do mundo (esta fundada em 1088). Pertenceram aos seus quadros personalidades mundiais como o matemático italiano Galileo Galilei (1564-1642), que lá ensinou física de 1592 a 1610.

Encantadora também a visita à Basílica de Santo Antonio, carinhosamente conhecida como Basílica del Santo em italiano. O local guarda relíquias como a língua do eloquente franciscano de origem portuguesa, nascido em Lisboa (1191 ou 1195) e falecido em 13 de junho de 1231. Qualquer pessoa casadoura sabe que 13 de junho é a data certa para pedir um parceiro ao santo que, no Brasil, é um ícone casamenteiro.

Uma dica: como em toda a Itália, proíbe-se a visita à basílica usando-se decotes e shorts ou saias curtas. O ideal é planejar o vestuário com antecedência. Caso isto não seja possível, as igrejas oferecem, mediante pagamento simbólico, um não tecido para que o visitante possa cobrir as partes expostas. 

Texto
Monica Martinez

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Doce Veneza

Veneza: uma surpresa ao por-do-sol

Veneza é uma joia encravada no Norte da Itália, na região do Vêneto. A Toscana que me perdoe, mas o meu coração bate mais forte pelo Vêneto. Até 1797 -- ontem, do ponto de vista histórico -- a cidade foi sede da Sereníssima República de Veneza, importante centro que comercializava com o Oriente. Quem fala de globalização como se fosse uma invenção dos séculos XX e XXI se esquece de que a humanidade não começou ontem. Tirando a velocidade, a interatividade e a conectividade propiciadas pela tecnologia digital, já estava tudo lá, na Veneza histórica, capitalismo incluso. Felizmente este passado de glória pode ser comprovado ainda hoje na magnífica arquitetura.

Ao cair da tarde, um passeio pelos canais, de preferência nas charmosas gôndolas, permite desfrutar este patrimônio da humanidade (Unesco).

Uma opção curiosa é tomar os táxis aquáticos locais, que vão parando em diversos pontos -- sempre com a forma de organização italiana, única (se você conhece o local, vai me entender).

Imperdível visitar a Basílica de São Marcos e aproveitar para tomar um gelato na praça que leva o nome do mesmo santo. Vale a pena a visita às inúmeras lojinhas, distribuídas pelas vielas, com seus charmosos produtos locais, como as máscaras e os artigos feitos com cristal de Murano. Mas cuidado para não levar gato por lebre: o barato, aqui, significa levar produto chinês para casa.

Texto e fotos: Monica Martinez