No Museu do Vaticano, preciosidades como o teto da capela Cistina |
Chegar dirigindo em Roma é uma experiência angustiante, que não desejo a ninguém. Quem acha que o trânsito paulistano é de matar talvez não tenha tentado dirigir na capital italiana. De toda forma, depois que você devolve o carro na locadora e cai de joelhos, agradecendo por ter entregue o veículo no prazo e ainda estar vivo, começa imediatamente a curtir a cidade.
O Coliseu |
Outra opção é a barroca Fontana de Trevi, onde a bela Anita Ekberg entrou na água, à convite de Marcello Mastroiani, no La Dolce Vita de Fellini.
Em Roma, contudo, meu lugar favorito é a Via Appia, a rainha das estradas. E olhe que os arquitetos romanos entendiam do riscado: o Coliseu era evacuado, em caso de emergência, em 15 minutos. Tempo muito próximo do que aconteceria num grande estádio hoje em dia. Ainda com um verde e uma calma exuberantes, é na Via Appia onde se encontram as catacumbas, aliás local os primevos cristãos se reuniam, não se escondiam.
Na organizada catacumba de São Sebastião, por exemplo, você encontra doutorandos como guias, que esclarecem detalhes daquele misterioso período do primeiro século de nossa era -- que tanta influência exerce até hoje.
A beleza das Termas de Calacalla |
Em Roma gosto também de desfrutar da paz das Termas de Caracalla, construídas no século III d.C., cujas ruínas -- misteriosamente sem edifícios no entorno -- permitem ter uma ideia de como era grandiosa a Roma antiga.
Texto e fotos: Monica Martinez
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