sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Projeto Missões - Parte 11: as minas de ametistas de Wanda



Chove e o dia está próximo do fim (o que significa pouca luz para ver o local) quando chegamos à Wanda, na Província argentina de Missiones. Até então, o nome Wanda era referência de uma marca de tinta e da comédia estadunidense Um Peixe Chamado Wanda (A Fish Called Wanda, 1988), com os ótimos John Cleese, Jamie Lee Curtis, Kevin Kline e Michael Palin.

A partir de então, Wanda quer dizer um mergulho no coração da terra para ver o local onde brotam semi-preciosas. Trata-se de uma camada de basalto maciço que se estende até Brasília, fruto de um derramamento primevo de lavas vulcânicas. Com o esfriamento ocorreram bolhas de ar que, ao longo dos milhões de ano, se transformaram nos geodos que hoje vemos incrustados nas paredes de rocha.



Os minerais que estavam no interior desses geodos são responsáveis pela variação de cor e pela dureza das ametistas ali aninhadas. Em geral, quanto mais intenso o brilho da pedra, maior seu valor. Por isso, quanto mais roxa a ametista, mais cobiçada ela é. O mesmo vale para a dureza, pois quanto mais resistente, mais ela pode ser trabalhada.

Depois dessa parte geológica da expedição, hora de embarcar rumo à Nova Iguassu, já no Brasil – onde um jantar brasileiro nos espera.

Fotos e texto: Monica Martinez

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