sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Projeto Missões - Parte 12: Foz do Iguaçu


No dia 17/7/9, sexta-feira, partimos para o lado brasileiro das Cataratas do Iguaçu. Na hora da saída, Fernanda desce chorando do ônibus. Começava uma tragédia na vida da bela loira de 1,76m, olhos castanhos, 23 anos, formada em Artes Plásticas na Universidade São Judas Tadeu, de São Paulo. Seu pai havia falecido. Ainda sem saber do triste desfecho da história, a jovem pega o primeiro avião para a capital paulista.

O restante do grupo, ainda abalado, prossegue na visita às Cataratas. Trata-se de um destino cujos relatos e fotografias não fazem jus à magnificência da vista. Com a criação do Parque Nacional da Foz do Iguaçu, privado, próximo à cidade de Cascavel, foi estabelecido um plano de manejo que diminuiu a mortandade dos animais por atropelamento de 1.000 por ano para próximo de zero. As entradas são organizadas, com um pequeno, mas atraente museu que explica a formação da área.

Em seguida, ônibus novos e limpos conduzem os turistas para as quedas propriamente ditas. O lado brasileiro se revela aos poucos, cortina de quedas que aumentam de tamanho e volume até se chegar à Foz. Capas de chuva são recomendadas para chegar seco ao agradável restaurante local.

À tarde, a visita a Ciudad Del Este, no Paraguai, para a compra de eletrônicos. Para quem deseja escapar do clima de 25 de março e dos produtos vendidos ilegalmente, a dica é procurar uma das lojas grandes, como a Monalisa, que vendem artigos com nota fiscal – o que facilita na volta a passagem sem susto pela alfândega. Compras de até US$ 300 por pessoa são isentas de imposto. O que exceder este valor é taxado em 50%.


No sábado, 18 de julho, o dia começa com a visita à Usina Hidrelétrica de Itaipu, um marco da tecnologia humana. O dia está fechado e não se vê a água mover as turbinas, mas a visita ao Ecomuseu vale a pena para conhecer a história da instalação. A lojinha local também possui produtos atraentes, bem feitos e com preço acessível.

À tarde, o programa é a visita ao lado argentino da Foz. Convém dizer que 80% das quedas estão na Argentina, e é única a experiência de caminhar pelas passarelas reconstruídas (elas foram levadas pelas águas na grande enchente de 1992) para ver a Garganta do Diabo. O destaque desta caminhada fica por conta de variados pássaros, como as gralhas azuis, mansas e belas que povoam a área.

De qualquer lado, é imperdível o passeio de bote, que permite conhecer as cataratas beeeeem de perto!

O passeio encerra-se na Churrascaria Rafain, que tem filiais nos Estados Unidos. O simpático show ao vivo homenageia vários países e o Brasil estaria melhor representado com uma versão mais contemporânea e criativa do que a exibida, com a já batida imagem da mulata burra e fornida e do sambista malandro...


No dia seguinte, a volta para São Paulo começa pelos campos dourados do Estado do Paraná.



Fotos e texto: Monica Martinez

Ao lado, foto do quati (Nasua nasua). O nome, do tupi coati, quer dizer "nariz pontudo". O mamífero carnívoro é muito comum na região, mas cuidado: ele pode "roubar" seu saquinho de batatinhas!

Um comentário:

  1. Além destes passeios, recomendo para quem estiver em Foz uma passada no Parque das Aves, que fica próximo ao Parque Nacional!

    E viva os quatis!

    Um abraço!

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